Fundamentos

AMBIENTE

A educação para uma vida sustentável é hoje fundamental. Ensinar às crianças e jovens o conhecimento ecológico básico e permitir que estejam aptos a incorporá-lo na vida cotidiana das comunidades humanas – este será o mais importante papel da educação neste século. Disso depende toda a nossa sobrevivência a longo prazo.”
Fritjof Capra
O desafio que se coloca em matéria de Educação Ambiental é envolver o cidadão na problemática da Qualidade de Vida atual e futura. Para se conseguir esse envolvimento é necessário que todos tenham acesso a uma literacia ambiental fundamental  que permita conhecer o meio onde vivem de uma forma sistémica e clara.

Tal como o condutor  de um veículo motorizado tem que adquirir, regras e competências que lhe permitam conduzir sem pôr em perigo a Segurança dos outros, também  os cidadãos deveriam de ter acesso a uma série de condutas,  normas e conhecimentos  que minimizem o seu impacto para o Ambiente ao longo da sua existência, por forma a assegurar um Ambiente Saudável  que potencie um desenvolvimento humano, social e económico realmente próspero e duradouro.



A nossa abordagem à Educação Ambiental  inspira-se no trabalho do Centro de Ecoliteracia, localizado em Berkeley, Califórnia, e de seus líderes, como Fritjof Capra, David Orr, Zenobia Barlow e outros; João Evangelista um dos pioneiros da Educação Ambiental, em Portugal, geógrafo, professor, formador e educador  que influenciou decisivamente a política pública de ambiente, especificamente a educação ambiental, dando origem a uma nova dinâmica e atenção redobrada para esta cultura de cidadania; Rómulo de Carvalho (António Gedeão), professor pedagogo, poeta, investigador, historiador, humanista que tanto contribui-o para a divulgação da ciência e história da ciência em Portugal; Manuel António Gomes (Padre Himalaya), padre, cientista,  inventor e vegetariano  apaixonado pela compreensão do “livro da Vida”, a Natureza, entusiasta na utilização das energias renováveis; e em diversos movimentos de vanguarda, promovendo conhecimento e ações efetivas para uma vida sustentável, como a permacultura e o consumo sustentável.

O desenvolvimento de projetos, programas educativos, planos de sessão entre outras ações educativas  seguem as orientações curriculares e técnicas do Ministério do Ambiente, do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde  e procuram promover  uma estratégia interdisciplinar de ensino.

Enquadrado na Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014) o serviço educativo AMBIEDUCA dinamiza  ações nas seguintes áreas de intervenção:

  1. Resíduos
  2. Ar
  3. Água
  4. Químicos
  5. Solo, Rochas e Sedimentos
  6. Alimentos
  7. Ruído
  8. Radiações
  9. Biotecnologia
  10. Biodiverdidade
  11. Florestas
  12. Consumo Sustentável
  13. Espaços Construídos
  14. Fenómenos Meteorológicos 
  15. Desenvolvimento Sustentável
  16. Ambiente e Empreendorismo
  17. Agricultura Biológica
Mais Informação

SAÚDE
Em Portugal, a Saúde Escolar tem estado sujeita a diversas reformas, numa tentativa de a adequar às necessidades da escola e suas preocupações de saúde emergentes.
No sistema educativo, novos desafios se colocam: a par do trabalho de transmissão de conhecimentos organizativos em disciplinas, a escola deve, também educar para os valores, promover a saúde, a formação e a participação cívica dos alunos, num processo e aquisição de competências que sustentem as aprendizagens ao longo da vida e promovam a autonomia.


Escola, ao constituir-se como um espaço seguro e saudável, está a facilitar a adopção de comportamentos mais saudáveis, encontrando-se por isso numa posição ideal para promover e manter a saúde da comunidade educativa e da comunidade envolvente.

Tendo em vista o desenvolvimento de actividades de promoção da educação para a saúde em meio escolar e espaços educativos, o serviço educativo AMBIEDUCA dinamiza ações  nas seguintes áreas de intervenção:

1.     Saúde Oral;
2.     Alimentação saudável;
3.     Educação para o Ambiente e a Saúde;
4.     Promoção da Segurança e Prevenção de Acidentes;
5.     Saúde Sexual e Reprodutiva e Prevenção das doenças transmissíveis;
6.     Prevenção do Consumo de drogas lícitas;
7.     Prevenção e Consumo de drogas ilícitas;
8.     Prevenção da Violência escolar e do Bullying;
9.     Educação para o Consumo.


SEGURANÇA
De uma forma cada vez mais generalizada as direcções dos estabelecimentos de ensino, os professores e pais estão sensibilizadas para a questão da segurança no espaço escolar e para a importância de uma atitude preventiva no sentido de preparar a organização com meios adequados para garantir a salvaguarda dos seus ocupantes e bens em caso de uma emergência.

O Plano de Prevenção e Emergência é um requisito legal obrigatório no âmbito da legislação geral em matéria de Segurança contra Incêndios em Edifícios e a um nível mais específico em Edifícios Escolares pois é um documento essencial na organização, gestão e consolidação de uma política de segurança que se quer participada, adaptada e adequada aos condicionalismos de cada organização ou instituição.

 No contexto educativo é essencial criar uma cultura geral de segurança, desta forma o projeto educativo AMBIescolas apresenta-se como uma ferramenta pedagógica no sentido de envolver toda a comunidade escolar na aquisição de hábitos de segurança e minimizar o risco de acidentes ao longo de toda a vida. Em matéria de Segurança o serviço educativo AMBIEDUCA dinamiza  ações nas seguintes áreas de intervenção:

1.     Segurança contra Incêndios (ver programa +Segurança nas Escolas)
2.     Riscos Naturais
3.     Segurança Alimentar
4.     Segurança e Saúde no Trabalho